sábado, 24 de maio de 2014

Palestra


"A Biblioteca Escolar ao Serviço da Aprendizagem"










Doutor José Vieira Saro
Doutor em Métodos de Investigação em Biblioteconomia pela Universidade de Salamanca. Coordenador inter-concelhio da Rede de Bibliotecas Escolares/Ministério da Educação.

Dia 28 de Maio, das 16h30 às 18h, no Auditório da Escola Dr. Manuel Laranjeira.


domingo, 14 de julho de 2013

...

Independentemente das vossas paisagens preferidas, um desejo de boas férias a todos. 
(No caminho do Parque Natural de Montesinho).

Até Já

Este espaço foi durante um ano lectivo uma plataforma digital onde se trocaram ideias, experiências, vivências e emoções. Deram-se conta de actividades, iniciativas e projectos. Usou-se a palavra para imaginar, sonhar, transformar ideias, valores e pensamentos.Tentámos reescrever com as nossas memórias as palavras e os sonhos de poetas e criadores, a que juntámos muitas experiências feitas com e pelos alunos.

Chegados aqui e após muitas mensagens, com publicação de textos, animações e aplicações digitais, interrompemos com um até já, tenha isso o significado que vier a ter. Conseguimos com esta ideia de partilha e de promoção do livro, da leitura e do currículo que alguns reparassem em nós.

Ficamos satisfeitos por termos conseguido comunicar ideias, sugerir pensamentos, difundir palavras, capazes de nos fazer ultrapassar as limitações da efemeridade do tempo, apresentar livros, comunicar textos desenvolvidos em determinadas aulas e termos funcionado como ponto de ligação entre diferentes elementos do espaço educativo de uma escola, mais, mas também de um agrupamento.

As ideias e os projectos que aqui se desenvolveram só foram possíveis ser concretizados pela participação de diferentes elementos do agrupamento e da escola. Estabelecemos com alguns uma relação afectiva que foi essencial para o prazer de aqui ter estado. Não citamos nomes, porque penso isso ser dispensável e pelo risco de esquecermos alguém.

E em primeiro plano é de elementar justiça colocar a equipa que organizou e dinamizou este ano lectivo a biblioteca. Em especial a quem soube conciliar o trabalho e a dedicação com uma certa visão espirituosa no trabalho e na vida, apesar das dificuldades. E claro a quem especialmente no seu trabalho soube e sabe tão bem conciliar a criatividade, uma alegria genuína no trabalho, uma solidariedade especial com o que se envolve. Citar nomes seria despropositado.

Sobre a qualidade deste projecto existem muitos observadores que o poderão avaliar. Certamente que ficaram planos por concretizar e ideias para aplicar em defesa do conhecimento. É sempre possível fazer melhor e é esse o desafio para o próximo ano lectivo, seja qual for a equipa da Biblioteca, caso se ache interessante dar continuidade a este projecto. Por nós ele valeu bem o esforço e a dedicação.

A terminar gostava de deixar muitas felicidades a todos e que como diz Sophia possamos todos no tempo à frente «construir a partir do fundamento», em dias de liberdade a afirmação de cada um.

Imagem, com as camélias no olhar e no perfume, ao descer a Boavista

Into the Wild

Rise (1)

«O mundo é assim
Nunca se sabe
Onde ter fé e como ela fortalece
Vai sendo mais forte
Ao destruir as más memórias
Vai sendo mais forte
Quando se aprende com os erros
A passagem do tempo é assim
Demasiado veloz para controlar
E de repente
Absorvido por presságios
Vai sendo mais forte
Ao encontrar
A direcção magneticamente
Vai sendo mais forte
Ao fazer melhor»

(1) Letra da Música Rise
in Eddie Vedder, Banda Sonora de Into The Wild

(Uma última ideia, uma poesia de um livro que foi livro da semana e que nos devolve o essencial do que procuramos como seres humanos. Into the wild, aqui num sentido maior que a sua tradução, O Lado Selvagem Lado Selvagem é acima de tudo a viagem de um jovem que procura conhecer os seus fundamentos, aquilo que nos pode fazer sentir grandes, encontrar aquilo que nos pode elevar como seres humanos. A Natureza mais selvagem, entre rios, montanhas céu azul e animais, o que nos pode ensinar, na medida em que não pertencemos nós a esse espaço de encantamento?)

sexta-feira, 12 de julho de 2013

Jornal Pirata da Imprensa

Edição de final de ano do Jornal Escolar da Escola Dr. Manuel Laranjeira, sede de agrupamento das Escolas Dr. Manuel Laranjeira e que com alunos do básico e do secundário deu cor e forma a uma ideia antiga na escola, de grande valor, que são os projectos de literacia utilizando os media. A todos eles um abraço de felicidades para o próximo ano e para o seu futuro, em especial, os que acabaram o secundário.

Os estudantes...


Fernando Pessoa disse-o com clareza, “as crianças são o melhor do mundo”, mas nem sempre nos lembramos com a devida intensidade da clareza do olhar, do espanto pela fantasia como se olha as possibilidades de cada caminho. A infância é um país distante, uma viagem de todos os possíveis, a resposta generosa de responder aos desafios, que cresce pela adolescência com as garantias de invencibilidade, com a esperança no olhar e a eternidade como horizonte. Vale a pena pois, perto do final do ano, falar deles, os estudantes. 

Esquecemo-nos muitas vezes, que não é fácil ser estudante, da possibilidade de com os colegas resgatar os dias com as palavras antigas e estranhas dos poetas e artistas de tantos tempos. Reconhecimento de em cada aula, conseguirem reencarnar com interesse e motivação, figuras novas, representações da realidade, por vezes tão distante. É por esta respiração, que ainda aqui estamos, na descoberta das palavras novas, para rituais antigos. É em cada palavra resgatada, em cada pensamento que nos preparámos para realmente construir qualquer ato significativo onde todos possamos Ser. 

A todos, com reconhecimento, os que nos lembram, o princípio dessa grandiosa, a mas difícil aventura que é crescer, representada neles, os estudantes, que pelos seus olhos inspiram horizontes, de onde também partimos, ainda ontem. E com eles entramos numa ideia diferente para em tempos de mudança percebemos o essencial, o que governos inteiros desconhecem, a gestão simples do sorriso e do esforço partilhado. 

Continuamos dominados pela ideia mental da burocracia, embora saibamos que ela nada responde ao valor e à energia dos que querem aprender sobre o mundo que receberam, mas ao qual pretendem acrescentar um caminho de realização pessoal. Essa é a única meta que devia interessar às escolas no sentido geral da aprendizagem e da construção da cidadania.

(Em final de ano, aquilo que move tanto esforço, no essencial do que deve ser o sistema educativo)

Malala - o valor do essencial



"Vamos pegar nossos livros e canetas. Eles são nossas armas mais poderosas". Uma criança, um professor, um livro e uma caneta podem mudar o mundo. Educação é a única solução. Educação em primeiro lugar." 

Sobre o exemplo, o valor moral e ético de pessoas, de jovens que superam a dor maior, na procura do olhar do outro, da sua felicidade. Porque é tão difícil que esta simplicidade do coração se pronuncie com gestos verdadeiros em tantos salões disfarçados de cidadania? Precisamos refundir estes exemplos, para "acabar com esta tristeza e reinventar a alegria"(Vinicius) de dias dignos do que somos. 

(Malala Yousafzai - criança baleda por talibãs, nos seus dezasseis anos, hoje, na ONU, ou os exemplos maiores que importa vincar em dias passivos).